|
Fernando Pessoa
ALBERTO CAEIRO
A água chia no púcaro que elevo à
boca
A água chia no púcaro que elevo à boca.
«É um som fresco» diz-me quem me dá a
bebê-la.
Sorrio. O som é só um som de chiar.
Bebo a água sem ouvir nada com a minha garganta.
"Poemas Inconjuntos". Poemas Completos de Alberto Caeiro.
|
|
A aranha
do meu destino,
Poesias Inéditas
Abat-jour,
Cancioneiro
Abdicação,
Cancioneiro
Abismo,
Cancioneiro
A cada
qual, como a ‘statura é dada, Ricardo Reis
A Casa
Branca Nau Preta, Álvaro de Campos
|
|