|
Alberto Caeiro
Todos os Dias
Todos os dias agora acordo com alegria
e pena.
Antigamente acordava sem sensação
nenhuma; acordava.
Tenho alegria e pena porque perco o que
sonho
E posso estar na realidade onde está
o que sonho.
Não sei o que hei de fazer das minhas
sensações.
Não sei o que hei de ser comigo
sozinho.
Quero que ela me diga qualquer cousa para
eu acordar de novo. |
The
Times, Álvaro de Campos
Tirem-me
os deuses, Ricardo Reis
Todas
as cartas de amor são Ridículas,
Álvaro
de Campos
Todas
as cousas que há neste mundo, - Poesias Inéditas
Todas
as opiniões que há sobre a natureza, Alberto
Caeiro
Todo
começo é involuntário, Mensagem - Brasão
|
|