Fernando Pessoa - poemas
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Fernando Pessoa
Quando já nada nos resta

 
Quando já nada nos resta
É que o mudo sol é bom. 
O silêncio da floresta
É de muitos sons sem som.

Basta a brisa pra sorriso.
Entardecer é quem esquece. 
Dá nas folhas o impreciso, 
E mais que o ramo estremece. 

Ter tido esperança fala
Como quem conta a cantar. 
Quando a floresta se cala 
Fica a floresta a falar.

 

  • Quando olho para mim não me percebo, Álvaro de Campos
  • Quando tornar a vir a Primavera, Alberto Caeiro
  • Quando vier a Primavera, Alberto Caeiro
  • Quanta mais alma ande no amplo informe, Poesias Inéditas
  • Quanta tristeza e amargura afoga, Ricardo Reis
  • Quanto faças, supremamente faze, Ricardo Reis

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