Fernando Pessoa - poemas
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Álvaro de Campos

Magnificat


 
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia !

  • Quando era criança, Cancioneiro
  • Quando era jovem, eu a mim dizia: Poesias Inéditas
  • Quando está frio no tempo do frio, para mimAlberto Caeiro
  • Quando eu me sento à janela, Cancioneiro
  • Quando eu não te tinha, Alberto Caeiro
  • Quando, Lídia, vier o nosso outono, Ricardo Reis

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