Fernando Pessoa - poemas
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Álvaro de Campos

A Praça


 
    A praça da Figueira de manhã,
    Quando o dia é de sol (como acontece
    Sempre em Lisboa), nunca em mim esquece,
    Embora seja uma memória vã.

    Há tanta coisa mais interessante
    Que aquele lugar lógico e plebeu,
    Mas amo aquilo, mesmo aqui ... Sei eu
    Por que o amo?  Não importa.  Adiante ...

    Isto de sensações só vale a pena
    Se a gente se não põe a olhar para elas. 
    Nenhuma delas em mim serena...

    De resto, nada em mim é certo e está
    De acordo comigo próprio.  As horas belas
    São as dos outros ou as que não há.


  • A pálida luz da manhã de inverno, Poesias Inéditas 
  • A palidez do dia é levemente dourada, Ricardo Reis
  • A parte do indolente é a abstrata vida, Poesias Inéditas 
  • A plácida face anônima de um morto, Álvaro de Campos 
  • Apontamento, Álvaro de Campos
  • Apostila, Álvaro de Campos 

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